Diferente de outros viajantes adictos, eu não viajo desde sempre, me paixonei por esse mundo tem pouquíssimo tempo, mas a paixão já se transformou em amor, podem crer!
Minha história de amor com as viagens surgiu logo depois do nascimento do Isaac, meu primeiro filho - em 2005 - e que eu, inocentemente, achei que seria o único.
Desde muito pequenininho passamos a levá-lo para descobrir esse mundão afora. Sempre queríamos mostrar a ele como o mundo é um lugar bacana, que tem muita coisa legar para ver, sentir, comer, explorar.
Desde muito pequenininho passamos a levá-lo para descobrir esse mundão afora. Sempre queríamos mostrar a ele como o mundo é um lugar bacana, que tem muita coisa legar para ver, sentir, comer, explorar.
Memo quando não é possível viajar, tentamos mostrar a ele que moramos em uma lugar lindo (moramos no Rio), repleto de belezas naturais, e por isso, nossos finais de semana sempre foram repletos de passeios e aventuras, mesmo sem sair da nossa cidade.
Lá se foram mais de 80 viagens: somente nós três, com os avós, com amigos, e até comemorando aniversário viajando.
Desde nossa primeira viagem, até os dias de hoje, muita coisa mudou, e para melhor...
Depois de tantas viagens e passeios, em 2012 já éramos referência para os amigos que queriam viajar com seus filhotes. Todos nos perguntavam dicas de onde ir, tanto no Rio, no Brasil, quanto na Disney, e pensamos que seria uma boa compartilhar algumas dicas e furadas pelas quais passamos.
Pronto, em 2012 nasceu meu segundo filho, o Viajar hei, com a proposta de estimular outras famílias a caírem na estrada com seus pequenos e realizarem o máximo de passeios e experiências com seus filhos.
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Muita gente pensa que viajar com criança pequena não vale a pena - Mas ele não vai lembrar de nada, dizem! Ele não vai lembrar, mas você vai...e as memórias vivenciadas durante uma viagem, as interações entre as pessoas, as risadas, aquilo que se viu ou experimentou, são muito mais complexas do que imaginamos, elas não ficam guardadas somente na memória, mas impregnadas na nossa alma, fazendo parte indissolúvel do nosso ser.
O nascimento do Viajar hei, em 2012, foi um divisor de águas, que trasformou tudo, e como falei antes, virou meu segundo filho, aliás hoje em dia ele me dá muito mais trabalho do que Isaac, muito mais! Mas o prazer de criá-lo é o mesmo.
Mesmo que escrever para mim seja um parto: o post sai aos poucos, devagar e doído, depois de tudo pronto eu tenho uma sensação deliciosa, e acho que alguns deles foram até bem escritos. E quando recebo algum comentário de que alguma dica minha ajudou alguém a viajar melhor, nossa! Fico imensamente feliz! Isso faz todo o trabalho valer a pena!
Depois de algum tempo de blog, passei a participar de encontros de blogueiros e ser convidada para alguns eventos. Encontrar com pessoas que gostam de fazer a mesma coisa que você, que tem os mesmos objetivos, e mais ainda, poder interagir com blogueiros que você curte o trabalho, tem sido uma das melhores partes de manter esse espaço.
Desde então, fiz inúmeras viagens sozinha, participando de mil encontros, fam trips, feiras, e a parte mais legal é poder encontrar tanta gente bacana, fazer amizades, e mesmo escrevendo sobre viagem em família, tem sido importante também viajar sozinha, me reencontrar comigo, e voltar a viver uma vida longe do marido, filho, casa, trabalho. Esses passaram a ser meus momentos, e não consigo mais abrir mão deles.
Outra coisa ficou clara para mim: a gente passa a não saber a diferença entre se a gente faz algum passeio para postar, ou se a gente posta porque fez algum passeio. Vira um círculo virtuoso. Passei a ter uma vida muito mais interessante, mais rica culturalmente e conheci muito mais minha cidade. E a parte técnica de blogar, então! Como aprendi! Melhorei infinitamente a qualidade das minhas fotos, voltei a estudar português, passei a ler mais, para poder escrever melhor, aprendi técnicas de seo, html e uma infinidade de outras coisas, que poderia passar um dia inteiro escrevendo sobre elas.
E quando você passa a ganhar dinheiro, mesmo que pouco, com aquilo que você mais ama fazer: realmente não tem preço! Mesmo tendo um trabalho, digamos, "normal", de segunda à sexta, do qual gosto muito também, pois é através dele que nos sustentamos, começar a ganhar dinheiro com seu hobbie é fantástico!
Veja bem: estou ganhando dinheiro, fazendo aquilo que amo, que é viajar, ajudando outras famílias a planejarem sua viagem, e o melhor de tudo, fazendo um trabalho honesto com meus leitores, falando de forma verdadeira das minhas experiências, tanto as boas, quanto aquelas das quais eu não gostei tanto assim...
Sabe que também passei a dar menos valor para coisas, passei a comprar muito pouco, descobri que posso viver sem a tal bolsa de grife (já nem ligava tanto assim, mas hoje não faço a mínima questão). Que posso ficar com meu carro velhinho na garagem, que não preciso de roupas de marca, nem provar nada para ninguém, só preciso, e muito, de ter experiências enriquecedoras, ver paisagens diferentes, crescer culturalmente, e estar com as pessoas que amo, pois essas coisas não ficam velhas, não estragam, não se perdem no armário.
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Esse passou a ser meu estilo de vida, me desprendi de dar satisfação para os outros do meu modo de ser, vestir ou estar, e passei a dar valor ao que me interessa e me faz crescer.
Ainda temos muito a viajar e a explorar, pois como começamos a viajar exatamente quando nosso filhote nasceu, acabamos por priorizar as viagens mais fáceis de serem feitas com crianças, mas aos poucos estamos crescendo e tornando nossas viagens um pouco mais adultas, digamos assim.
E sabe o que me deixa ainda mais grata por ter começado a viajar e a blogar: vou poder fazer isso pelo resto da minha vida, mesmo velhinha, vou poder estar compratilhando minhas idas e vindas. Isso sim, me faz feliz! E você, o que te faz feliz?
Patricia Tayão.
Foto: Eduardo Freitas.
Foto: Eduardo Freitas.