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segunda-feira, março 31

Dez mudanças para as famílias viajarem mais pelo Brasil

Dez mudanças para as famílias viajarem mais pelo Brasil


Estamos participando pela segunda vez de uma blogagem coletiva, que foi delineada pela Adriana Pasello, do ótimo  blog Diário de Viagem. O tema não poderia ser mais pertinente: dez mudanças que queremos para as famílias viajarem mais pelo Brasil.

Nossa primeira  blogagem coletiva foi proposta pela Claúdia Rodrigues do imperdível  Felipe, o Pequeno Viajante  e pela Sut-Mie Guibert do excelente blog Viajando com Pimpolhos e cujo tema foi: nossa primeira viagem em família. Nossa! Tivemos cada texto lindo, cada bebê mais fofo que o outro.

Ficou muito claro o carinho com que as famílias tratam suas lembranças. Um tesouro para seus filhotes esse post. Se quiser dar uma olhadinha no nosso texto, e no dos amigos participantes, clique aqui.


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Depois tivemos outra blogagem coletiva, da qual não participei, também proposta pela Cláudia Rodrigues, cujo tema foi: os perrengues  de viagem em família. Dessa não participamos, pois quase não passamos por perrengues em viagem, mas saiu cada texto simplesmente hilário, mas nada se compara ao Noah dormindo na mala, foi  fofo demais! Se quiserem dar uma olhadinha na foto do Noah e também nas postagens dos outros perrengueiros, cliquem  aqui.

Todas essa blogagens são propostas no grupo que participamos no facebook chamado: Viagens em família onde trocamos figurinhas das nossas viagens, aventuras e andanças em família.

Tenho certeza que o tema vai ser um verdadeiro protesto da blogosfera sobre a quantas anda o turimo em terras "Brazucas", principalmente no ano da Copa do Mundo, em que vamos receber  milhares de turistas.

Não é necessário ser nenhum especialista para perceber que praticamente não recebemos famílias gringas no Brasil, somente homens solteiros, em grupo, jovens. O Brasil não é visto lá fora como um local atraente para se viajar em família,  justamente pela imagem que foi criada  de que aqui só existe samba, futebol e mulata com bunda de fora.

Apesar de termos um clima maravilhoso, paisagens estonteantes, pessoas simpáticas e uma culinária divina, nada disso é suficiente para convencer um casal de ingleses ou americanos a viajar para cá com seus filhotes. Ultimamente está sendo difícil  convencer  até os próprios brasileiros a viajarem mais pelo seu país, pois muitos estão descobrindo os Estados Unidos, seus preços camaradas, sua civilidade e segurança.

Por que será?

Primeiramente pela falta de segurança; destaco isso, pois os noticiários lá fora dão conta de que no Brasil assassinatos acontecem à luz do dia. E o pior é que é verdade! Todas as nossas capitais estão com um índice de violência acima da média. Se assusta a nós, imagina aos gringos vendo isso pela tv!

1- Pelo menos nas áreas mais turísticas das cidades deveria haver um policiamento diferenciado, com policiais mais polidos, que falassem o mínimo de inglês, para oferecer suporte à turistada (gringa e brasileira), dar informações (qual ônibus pegar para tal atração turística), dicas de segurança, enfim, servir de apoio a quem precisar. Daria uma sensação de segurança maior estar caminhando pelo calçadão de Copacabana e ter um "policial de apoio ao turista", estampado em sua roupa.

2- Cada vez mais as famílias estão optando por alugar carros em suas viagens, pois além de ser mais econômico, não precisamos nos encaixar em excursões com horários prontos, fazemos nosso próprio roteiro, nos dando mobilidade e rapidez. Só que para isso acontecer, precisamos de sinalização mais eficiente nas cidades, principalmente as indicativas de atrações turísticas. Mesmo com o gps; o dito cujo muitas vezes nos deixa na mão, o que, no caso do Rio de Janeiro, pode te colocar dentro de uma favela.

Quando estivemos em Cancun ano passado, ficamos boquiabertos com o tamanho das placas de sinalização. Simplesmente imensas, impossível errar. Além da boa sinalização, precisamos de estradas em boas condições de uso.


3- Já passamos muito por isso, estarmos doidos para ir a um restaurante bater papo com amigos, mas no lugar que queríamos ir não tinha um mísero brinquedo para entreter nossos pequenos. Então, acabamos virando freguêses daqueles que oferecem um mínimo para nossos filhotes.

Pôxa, existem restaurantes imensos com áreas subaproveitadas, que às vezes basta dar um colorido, um tapetão de borracha, alguns livros, jogos, alguma recreação, e você passa o dobro do tempo no restaurante, consumindo, é claro!

Alguns restaurantes no Rio já se atentaram para isso e tem boas áreas de lazer, mas a maioria engatinha no quesito: "agrado aos pequenos" -  se quiserem dar uma olhadinha em um post sobre isso, clique aqui.

A grande maioria dos estabelecimentos sequer oferece pratos infantis, cadeirões e banheiro exclusivo para crianças. E pensando nas famílias gringas: cardápios pelo menos em inglês e espanhol.


4 - Precisamos detur hotéis bons, com estrua para as famílias. O filho quer jogar bola, o papai quer jogar vôlei, a irmã quer piscina, e a mamãe quer apenas descansar! Dá para oferecer tudo isso e muito mais sem preços exorbitantes. Precisamos de quartos maiores, com pelo menos duas camas de casal, comida que atenda ao paladar infantil, área de lazer em bom estado de conservação e, se tiver recreação, que seja atraente.

Outro dia fomos a Mauá, lugarzinho delicioso de serra, pertinho de Penedo,  que adoramos. Fomos dar uma voltinha pela cidade para arrumarmos um lugar para ficar, não era feriado. Uma pousada muito, muito simples, sem nenhuma estrututura, sem charme, queria nos cobrar R$ 380,00 pela diária. Fiquei perplexa e caí fora!

Mais um ponto para os Estados Unidos, em que você consegue ficar em hotéis confortáveis (para 4 pessoas), por um preço justo. O  da foto abaixo, All Star Sports Resort, hotel value da Disney, custou-nos 90 verdinhas  em 2012. Bota muito resort que já fui por aqui no chinelo!

A estrutura do hotel é muito importante, mas o que é fundamental é ter gente preparada para lidar com os pequenos, e isso faz toda a diferença. Mesmo em hotéis de nome, já presenciamos situações de risco para as crianças em algumas recreações, ou então, o que mais temos visto: a motivação dos "tios" é zero, e as crianças não se envolvem nas brincadeiras.

Quando o hotel tem ótima estrutura e pessoal motivado/qualificado, o que nos impede de frequentá-lo é o preço.

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5- Precisamos diminuir a burocracia em tudo. Para alugar um carro em terras "Brazucas" faz-se um parto. Você preenche todo o formulário pela internet para acelerar o processo na sua chegada, mas descobre que precisa preencher tudo de novo, tirar xerox dos documentos, fazer vistoria no carro, enfim, o processo poderia ser  muito melhorado. Vivenciamos isso todas as vezes em que alugamos carro aqui no Brasil.

Outro momento de burocracia: check in e ckeck out, em alguns hotéis  podem levar até uma hora. Alguns hotéis já estão enviando pelo email o que precisa ser preenchido, diminuindo  seu tempo na fila.

6- Nossos aeroportos precisam de reformas, ampliações, sinalização, pessoal qualificado para dar informações, lanches com preços de lanche e não de jantar.

Se estiverem com viagem marcada para o Rio, descendo no Galeão, esperem ter a visão do inferno: obras e mais obras, sujeira, desorganização, preços exorbitantes, banheiros lotados, ar condicionado funciona quando quer, elevadores e escadas rolantes também. Wi fi então, funciona na base do tambor e fumaça!

Espaços infantis nos nossos aeroportos? É pedir demais né!

7- Estrutura nas atrações turísticas: basta ir ao Corcovado com sua família para  entender o que estou falando. O negócio é pauleira. Da última vez que fui, as filas eram quilométricas, desorganizadas, debaixo de sol, com preços altos  e estacionamento caro. Agora já estão vendendo os ingressos pela internet, com hora marcada e tudo!

A logística para lá chegar é tamanha que existem blogs com dicas de como visitar o Cristo Redentor, como esse aqui. Chegando lá, prepare seu bolso, pois um refrigerante custa o valor de uma cerveja, e uma cerveja o valor de uma dose de whiskey.

Nesse ponto, o Parque Nacional do Iguaçu me surpreendeu, fiquei encantada com  a estrutura, organização, limpeza e logística do parque. Tudo bem sinalizado, acessível através de transporte público rápido e de qualidade. Fiquei muito orgulhosa de no Brasil ter um parque assim. Sou só elogios para Foz!

Se quiser dar uma olhadinha no post que fiz sobre o parque, clique aqui.


8- Precisamos de parques, praças, espaços ao ar livre e playgrounds bem cuidados. Isso facilita muito a vida das famílias viajantes, a cidade oferecer algum entretenimento gratuito ao ar livre, que possa ser utilizado pela família após aquele passeio mais adulto. Para as crianças, funciona como um prêmio, por terem se comportado bem.

Aqui no Rio são raras as praças bem cuidadas, sem mendigos ou pedintes. Na beira da praia, somente o baixo bebê, no Leblon, e alguns quiosques na Barra, como o Cavalo Marinho. A saída é apelar para alguns parques, mas aí o negócio complica, os estacionamentos lotam cedo; no Jardim Botânico, que oferece um gostoso parquinho, as filas de carro começam cedo e são imensas, às vezes temos que estacionar no Jóquei e pagar R$20,00. Pracinha cara essa!

Nesse ponto, Curitiba me deixou muito satisfeita, a cidade é um exemplo de como tratar seus parques.

Fomos em vários e todos estavam impecáveis: Jardim Botânico, Tanguá, Tingui, Barigui, Passeio Público. E o melhor, tudo de graça. Além do mais, tudo pode ser feito de transporte público de qualidade.

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9- Transporte público de qualidade: ninguém deixa de viajar para um lugar por causa disso, pense em Orlando onde ele é praticamente inexistente, mas seria bom ver nossas cidades oferecendo aos turistas metrô, trem e ônibus de qualidade, como opções para se chegar às atrações turísticas. Tudo sinalizado nos pontos de ônibus, seus horários e itinerários. 

10- Precisamos que a estrutura de alguns lugares seja melhorada para atender às necessidades das famílias.
Por exemplo, estou louca para ir ao Jalapão, que tem belas paisagens e muita aventura, mas sei da dificuldade que enfrentaria caso alguma coisa não saísse como o previsto, como uma emergência médica.

Assim como o Jalapão, existem inúmeros lugares belíssimos pelo nosso Brasil que carecem do mínimo que uma família precisa para viajar com tranquilidade, como hospitais, hotel apropriado, alimentação adequada.

Enfim, daria para escrever um livro sobre o tema, mas vou ficando por aqui! Espero ter contribuído com a nossa blogagem!

Patricia Tayão. 

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Abaixo, segue o que as outras famílias andam almejando de melhorias no Brasil para viajarem mais. Um texto melhor que o outro, vejam!





4. Claudia Rodrigues  - Felipe, o pequeno viajante: 

5. Andreza Trivillin  - Andreza Dica e Indica Disney: 

6. Thyl Guerra - Viajando com Palavras:





11. Márcia Tanikawa - Os Caminhantes Ogrotur: http://oscaminhantes.com/2014/03/queremos-viajar-mais-pelo-brasil.html

12. Karen Schubert Reimer - As Aventuras da Ellerim Viajante


14- Regeane Nicaretta- Dicas da Rege



17 - Francine Agnoletto - Viagens que Sonhamos


19 - Ana Cintia Cassab Heilborn - Travel Book Blog:

20 - Flávia Maciel - Bebê Pelo Mundo

21 - Claudia Bins - Mosaicos do Sul

22 - Patrícia Tabalipa - Roteiro Baby Floripa

23. Andrea Almeida Barros - Do RS para o Mundo:


25- Susana Spotti - Viagem Simplesmente




  1. Oi Patricia! Entre muitos, há um item sobre o qual nós duas comentamos que é a questão das praças e parquinhos. Fiquei constrangida ao escrever que precisamos disso tanto quanto quando escrevi que precisamos de banheiros e de transporte público. Os moradores precisam sempre disso, muito antes do que os turistas, não é verdade?!
    Realmente, você tem razão, seria o caso de escrever um livro sobre o assunto. Aliás, vários livros.
    Apesar de tudo isso, continuamos na campanha, #queremosviajarpeloBrasil !!!

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    1. Adriana, as praças aqui do Rio são uma vergonha, brinquedos quebrados, sujeira e mendigos/pedintes, você fica com medo de levar seu filhote em um lugar desses.

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  2. Bem lembrado! Burocracia!!! Tanta burocracia e o passaporte não tem filiação!! Quer dizer, um documento que seria perfeito para todas as viagens não diz quem é a mãe e o pai, apenas no sistema, e se o aeroporto não é interligado com a PF, como o Santos Dumont, o passaporte não serve pra nada. Tantos problemas que dá tristeza né?

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    Respostas
    1. Bem lembrado Flávia Peixoto, nosso passaporte não comprova filiação, parece até piada, mas mesmo assim: #queremosviajarpeloBrasil!

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